Desde o início deste ano, 54 ninhos de vespa velutina foram destruídos no concelho de Cabeceiras de Basto. A Polícia Municipal tem vindo a exterminar ninhos detetados por todo o município, desde as zonas rurais até ao espaço urbano. Habilitada para esta tarefa a PM atua , por vezes, com o apoio dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses,da GNR e ainda do médico veterinário municipal.
A Vespa Velutina Nigrithorax (também chamada de vespa das patas amarelas) – predadora da abelha europeia – é uma espécie com uma área de distribuição natural que se estende pelas regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, no continente da Ásia, daí a designação de vespa asiática, ocorrendo normalmente nas zonas montanhosas e mais frescas da sua área de distribuição, pelo que pode estar preadaptada para explorar ambientes temperados, como é o nosso caso.A existência da vespa velutina tem sido reportada desde 2011 na região norte de Portugal. Esta espécie distingue-se pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela).Os principais efeitos da sua presença manifestam-se em várias vertentes, designadamente na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas europeias; e na saúde pública que, apesar de não serem mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os seus ninhos ameaçados reagem de modo bastante agressivo.A destruição dos ninhos deve ser feita com equipamento de proteção, de acordo com as orientações do Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal. Na exterminação dos ninhos não devem ser usadas armas de fogo, mesmo no caso de difícil acesso pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos. Segundo a autarquia "a detecção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de vespa velutina no território cabeceirense deve ser comunicada à Câmara Municipal que dará o devido seguimento ao processo de destruição".Os 54 ninhos, entretanto destruídos em Cabeceiras de Basto, surgiram, na sua maioria nas árvores em zonas rurais, mas também em grande número em habitações e anexos, havendo mesmo casos registados no interior de casas, referiu o município cabeceirense.
Para mais informações siga o link : http://www.icnf.pt/portal/icnf/noticias/gloablnews/sosvespa
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