O Tâmega e Sousa será a região-piloto de um novo projeto no âmbito da economia social do
Instituto do Banco Europeu de Investimento.
O pontapé de partida já está dado, a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa recebeu,
durante os dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro uma comitiva do Banco Europeu de
Investimento, que visitou a região, para melhor perceber as suas fragilidades e onde agir, as
suas potencialidades e onde investir.
“Um caminho difícil mas entusiasmante que trará a uma região que tem profundas assimetrias
nos índices da taxa de desemprego a sua grande oportunidade”, assim definiu Gonçalo Rocha,
presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, o novo projeto de
empreendedorismo social inovador em toda a Europa e que contará com a chancela da sua
maior e mais respeitada instituição financeira.
Este projeto chega ao Tâmega e Sousa pelas mãos do Prof. Emídio Gomes, Presidente da
CCDRN. Sem esconder o orgulho por ter aberto portas para que esta parceria se possa
desenvolver e contribuir para o desenvolvimento da região, na conferência de imprensa de
balanço da visita da comitiva do BEI, Emídio Gomes sublinhou que o caderno de encargos
deste projeto “é um livro com as páginas em branco. Agora cabe a todos nós, - CCDRN, CIM
Tâmega e Sousa e BEI - construir a melhor estrutura para sustentar e permitir o
desenvolvimento de um projeto que pode vir a ser replicado noutras regiões de Portugal ou
da Europa.”
Esta cooperação com o BEI deve ser encarada, ainda segundo Emídio Gomes, como um
complemento muito importante, aos incentivos previstos no Quadro Comunitário Portugal
2020. “Temos agora que olhar para o território e ajudar a pequena economia que o dinamiza,
a singrar e criar valor.” No fim de contas este projeto que ligará a Comunidade Intermunicipal
do Tâmega e Sousa e a CCDRN ao Banco Europeu de Investimento contribuirá para “ajudar a
fazer grandes, pequenos negócios, fazendo melhor do que já se faz ou fazer o que ainda não é
feito”.
Francisco de Paula Coelho, diretor-geral do Instituto do BEI, afirmou que aprendeu uma lição
com os autarcas desta região quando percebeu a sua mensagem unânime: “a falta de dinheiro
não é o principal problema deste território.” Sublinhando que o maior problema estará em
saber para onde e de que forma deve ser encaminhado o financiamento. Ficou também claro
para a comitiva do BEI que é necessário que o pequeno empresário ou produtor saiba como
pode aceder às linhas de financiamento que o BEI já disponibiliza através de instituições
bancárias nacionais, “é claro para nós que temos agilizar os nossos processos e ser um
elemento facilitador ao contrário do que acontece habitualmente.” Sensibilizado com o
dinamismo e a vontade de fazer das gentes da região, não deixou ainda de referir a enorme
hospitalidade chegando mesmo a confidenciar que “vieram como banqueiros e partiram como
amigos”.
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